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Domingo, 2 de Março de 2014

Fairytale ~ 4

                - Eu estive à tua espera. Até perceber que não vinhas. – Disse a sua mãe, com uma expressão chateada.

                - Desculpa. Estás chateada?

                - Claro que não. Estou a brincar. Eu percebo que queiras estar com ele. – Disse ela, sorrindo. – Mas não me chegaste a contar nada sobre os novos vizinhos.

                - Pois... Eu não sei muito mas sei que quem vai lá viver é uma rapariga jovem, bonita, com um carro lindo...

                - Podes parar já aí. Pela cara que estás a fazer estou mesmo a ver que não gostas dela. É por causa do Mateus, não é?

                - Eles vão viver um ao lado do outro! É impossivel eu não ter ciúmes!

                - Mas tu vives em frente a ele! E para além do mais tu é que és a namorada dele. Se ele está contigo há tanto tempo é porque gosta de ti e não vai olhar para outras, não achas?

                - Eu já nem acho nada. E ela é rica. E linda.

                - Querida, o Mateus também é rico e lindo e é por causa disso que tu namoras com ele?

                - Não...

                - Então parte do principio que ele também é assim e não vai namorar com essa rapariga só por ela ser rica e linda.

                A sua mãe virou-se e continuou aquilo que estava a fazer, visto que Francisca não disse mais nada. Francisca foi ao seu quarto para se vestir. Estava um dia bastante quente por isso Francisca vestiu uma saia de cintura subida vermelha e um top caveado branco. Calçou-se e desceu as escadas para tomar o pequeno almoço na cozinha, juntamente com a sua mãe. Minutos depois, Mateus estava a tocar à campainha. Francisca correu para a abrir e mal viu o rapaz alto à sua frente, beijou-o e ambos entraram em casa de Francisca, dirigindo-se à cozinha, caminhando de mãos dadas.

                - Bom dia. – Cumprimentou Mateus.

                - Bom dia, Mateus. – Respondeu a mãe de Francisca.

                - Vamos? – Perguntou Mateus, olhando para Francisca.

                Francisca acenou a cabeça afirmativamente e deu um beijo na bochecha da mãe antes de sair porta fora, agarrando na sua mala pelo caminho. Os dois atravessaram a rua, prontos a entrar no carro de Mateus quando ouviram uma voz aguda atrás deles.

                - Olá! – Gritava ela.

                Ambos se viraram, reparando na rapariga ruiva, de pé no quintal da casa ao lado da de Mateus.

                - Olá. – Respondeu Mateus, sorrindo.

                Francisca não respondeu. A rapariga apresentou-se.

                - Sou a Catarina. Sou nova aqui no bairro. – Disse ela, olhando apenas para Mateus, afastando o longo cabelo para trás das costas, revelando um decote pronunciado.

                - Sou o Mateus.

                Francisca não disse nada pelo que Mateus deitou-lhe um olhar encorajador.

                - Sou a Francisca. – Disse ela, por fim, lentamente e rispidamente.

                - É um prazer conhecer-vos aos dois. – Disse Catarina, sorrindo para Mateus e mal olhando para Francisca.

                - Amor, vamos embora? Vamos chegar atrasados. – Disse Francisca, olhando para Mateus.

                - Sim, sim, vamos. Adeus Catarina. – Disse Mateus, entrando no carro.

                Francisca entrou também no carro, sem dizer nada a Catarina. Já na estrada, Mateus virou-se para Francisca e disse:

                - O que foi aquilo? Tu nunca me chamaste “amor”.

                - Era para ela ver que tu és meu namorado e não estás disponível.

                - Eu já te disse que só tenho olhos para ti e para mais ninguém. – Disse Mateus, acariciando a face de Francisca.

                Francisca suspirou, preocupada, mas sorriu. Em poucos minutos chegaram à faculdade de Francisca e esta saiu do carro, depois de beijar Mateus apaixonadamente.

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                Mateus tinha acabado de chegar a casa depois de ter ido buscar Francisca à faculdade. Esta tinha ficado em casa a estudar e Mateus tinha ido para sua casa pois tinha uma reunião com os seus colegas. Estavam os três sentados na sala e Duarte começou a falar.

                - Nós temos um problema em mãos.

                - Algo que pudemos resolver, suponho. – Disse Mateus.

                O silêncio de Duarte levou-os a pensar que o seu problema talvez não tivesse uma solução fácil.

                - Nós recebemos uma ameaça. Por parte de um gang que desconhecemos. Não sei quem a mandou, nem de onde veio. – Expôs Duarte.

                - Como assim, uma ameaça? O que é que querem? – Perguntou Gonçalo.


Maятa às 19:42

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De twilight_pr a 2 de Março de 2014 às 20:06
Aposto que a Catarina estás por detrás desse esse gang desconhecido!


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De
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